Nos momentos iniciais do texto a autora nos mostra um fato
real dentro de sala de aula. Um aluno levou várias lagartas em um pote e cedeu quatro
para ficar na sala para a observação dos amigos. Com o passar dos dias,
perceberam a formação de um casulo em volta de uma das lagartas e logo depois
outras duas também encasularam-se. A partir daí, uma gama de atividades foram
feitas com as crianças, descrevendo o dia-a-dia dos bichinhos. E quando
finalmente saíram do casulo, a professora relatou a alegria e o corre-corre
quando viram a mariposa formada e voando.
Essa confiança do adulto depositada na criança reforça a
ideia de que devemos ouvir as crianças, que não existe mais a criança que não
tem nada a ser dito, que não é ouvida. Nesse caso, a turma gozou de uma
experiência biológica e tanto, graças ao Miguel.
É de extrema importância a abordagem de todas as áreas do
conhecimento, mas tem que ser prazerosa tanto as crianças quanto ao adulto que
ensina. Devemos dar mais espaço à fala delas mesmo que tenhamos as vezes, que
aperfeiçoar algumas de suas ideias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário